A Albioma iniciou a construção de novos projetos de geração distribuída, avançando na sua meta de adicionar 100 MWp de geração solar fotovoltaica ao seu portfólio existente de 31,6 MWp. A empresa assinou um contrato guarda-chuva para o suprimento de 50 MWp em equipamentos, incluindo um modelo de tracker nacional elegível a financiamento por bancos de fomento.
Novos projetos devem iniciar construção em breve de forma a cumprir os prazos regulatórios de interconexão previstos na lei 14.300. Para atingir a meta de investimento, a Albioma tem trabalhado desde o início do ano com a assessoria financeira da Watt Capital na análise de projetos do tipo GD I em geografias específicas. GD I é o chamado “direito adquirido” ou enquadramento nas regras de compensação de créditos de energia anteriores à Lei 14.300.
O diretor presidente da Albioma, Christiano Forman, explica que as áreas de interesse para a viabilização de novos projetos são as áreas de concessão da Energisa Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Enel Ceará; Coelba; na Cemig, apenas na área da Sudene; Equatorial Piauí, em especial, próximo a São João do Piauí; e na Celpe, preferencialmente próximo a São João do Belmonte. “Nessas áreas, temos interesse em avaliar qualquer projeto a partir de 1 MW”.
De acordo com Eduardo Tobias, sócio-diretor da Watt Capital, é fundamental viabilizar clusters para capturar ganhos de escala na implantação e na gestão dos futuros ativos, dado que os projetos são individualmente pequenos. Por essa razão, a Albioma busca projetos próximos de suas usinas operacionais fotovoltaicas e de bioenergia nos estados de Goiás, São Paulo, Pernambuco e Piauí, mas também blocos de projetos que viabilizem novos clusters.
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