A Comissão Europeia e o Banco Europeu de Investimento (BEI) concordaram em cooperar em energia, incluindo hidrogênio, com Argentina, Chile e Uruguai. Um acordo semelhante com o Brasil também pode ser anunciado em breve. A Üresidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a Europa investirá mais de € 45 bilhões (US$ 50,6 bilhões) na América Latina e no Caribe até 2027 por meio do programa Global Gateway. A Europa quer promover energia renovável e eficiência energética, além de usar o hidrogênio e seus derivados em aplicações como processos industriais, transporte e armazenamento de energia.
Hidrogênio na fabricação de embalagens
Masdar, Mitsubishi Chemical Group Corp. (MCG) e Inpex concordaram em explorar a produção do “primeiro polipropileno em escala comercial do mundo” feito de CO2 e hidrogênio verde em Abu Dhabi. O hidrogênio verde e o CO2 serão convertidos em e-metanol, que posteriormente será convertido em propileno e polipropileno. O polipropileno é usado para fabricar itens do dia-a-dia, como garrafas, potes e embalagens de alimentos.
Oxigênio da eletrósile para tratamento de água na África do Sul e Namíbia
A Fraunhofer IWU concordou em trabalhar com outras organizações para construir áreas de teste para produção e uso de hidrogênio na África do Sul e na Namíbia. O projeto HyTrA garantirá um fornecimento de energia estável para a Alu-Cab, fabricante de carrocerias de alumínio para aplicações off-road na Cidade do Cabo. A Alu-Cab usará o excesso de energia dos sistemas fotovoltaicos para produzir e armazenar hidrogênio localmente. O projeto HygO, por sua vez, usará o oxigênio gerado durante a eletrólise para tratamento de águas residuais e geração de eletricidade. Estará operacional na Universidade de Ciência e Tecnologia da Namíbia (NUST) a partir do final de 2023 e será implantado em uma área remota no distrito de Erongo em meados de 2024.
Aviões a hidrogênio verde
O fundador da Ecotricity, Dale Vince, anunciou o lançamento da Ecojet, “a primeira companhia aérea elétrica do mundo alimentada por energia renovável”. A frota da Ecojet incluirá aviões convencionais adaptados com powertrains hidrogênio-elétricos. “Uma vez convertida, a aeronave operará com a mesma potência de antes, mas com uma redução de cem por cento nas emissões de CO2”, disse a empresa. A Ecojet planeja lançar dois aviões diferentes – uma versão de 19 lugares e outra de 70 lugares – em 2025, um ano após o início dos voos.
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