Eólica e solar lideram expansão da geração centralizada no primeiro semestre

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Brasil concluiu o primeiro semestre de 2023 com um acréscimo de 5,1 GW na capacidade instalada de geração de energia elétrica, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa expansão foi liderada pela fonte eólica, que adicionou 2,3 GW (44,53% do total), de 160 usinas, seguida pela fotovoltaica, com 2,2 GW (42,76%) de 59 usinas. Também entraram em operação 23 termelétricas, com 521,4 MW (10,13%); oito pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 121,5 MW (2,36%); e três centrais geradoras hidrelétricas, com 11,4 MW (0,22%).

Com essa expansão, a matriz de geração centralizada (que não inclui a geração distribuída), acumula 193,9 GW em  operação comercial no país. Apesar de corresponder a quase metade da expansão neste ano, a solar ainda corresponde a 4,97% da capacidade total instalada, acumulando 9,6 GW em operação. Se os 22 GW de geração distribuída fossem considerados na matriz, a participação da fonte subiria para 14%.

O acréscimo de 5,1 GW em seis meses corresponde a 49,97% da projeção de crescimento da Aneel para 2023, de 10,3 GW.

As fontes renováveis respondem por 83,64% dos 193,9 GW em operação no país, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção.

Somente em junho, foram adicionados à matriz elétrica brasileira 538,1 MW, sendo 239,4 MW instalados apenas no Rio Grande do Norte. Em relação ao primeiro semestre de 2023, 18 estados das cinco regiões do país ganharam novas usinas. Os destaques, em ordem decrescente, são a Bahia, com 1.589,5 MW; Minas Gerais, com 1.276,2 MW; o Rio Grande do Norte, com 978,4 MW; e o Piauí, com 375,4 MW.

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