O Plano de Investimento do Programa de Integração de Energia Renovável (REI) prevê investir US$ 70 milhões no Brasil para fortalecer a participação das energias limpas no país, de acordo com documento do Ministério de Minas e Energia (MME) e Ministério da Fazenda (MF), aprovado nesta sexta-feira (30/06) pelo Comitê dos Fundos de Investimento Climáticos (Climate Investment Funds, ou CIFs). A previsão é que esse total de investimento mobilize US$ 9,1 bilhões de parceiros, incluindo investimentos privados, para ser implementado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Grupo Banco Mundial.
O plano aprovado inclui recursos para digitalização e modernização de usinas hidrelétricas; digitalização e automação das redes de transmissão e distribuição; descarbonização dos sistemas isolados e tecnologias de armazenamento; e desenvolvimento do hub de hidrogênio verde no Ceará.
“Para garantir a integração rápida e sustentada de energia renovável no sistema, precisamos aproveitar da rede elétrica o máximo de flexibilidade e eficiência que pudermos. Algumas soluções e tecnologias emergentes ainda não são comercialmente viáveis e precisamos de financiamento concessional para fomentar novos mercados”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Até o momento, os recursos dos CIFs já geraram mais de US$ 61 bilhões em cofinanciamento para intervenções nas áreas de mitigação e adaptação à mudança do clima.
Participação recorde de fontes renováveis
A participação das fontes renováveis na geração de energia elétrica no Brasil atingiu o maior patamar desde o início do século, segundo o Boletim Mensal de Energia referente ao mês de março, publicado pelo MME. De acordo com a publicação, a contribuição de renováveis na Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) chegou a 90,4% no acumulado até março. Só a geração distribuída (GD) fotovoltaica registrou aumento de 93,9% em capacidade instalada entre março de 2022 a março de 2023.
A presença das fontes renováveis na Oferta Interna de Energia (OIE) também aumentou. A estimativa é de participação de 48,6% no acumulado até março, aponta o Boletim Mensal de Energia, realizado pelo Departamento de Informações, Estudos e Eficiência Energética (DIEE), da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME (SNTEP).
A participação de renováveis na OIE saiu de 45% em 2021, para 47,4% em 2022. Já na OIEE a participação de renováveis atingiu 78,1% em 2021, mesmo diante à escassez hídrica. Em 2022, alcançou 87,9%.
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