A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) assinou, no final de maio, um memorando de entendimento com o Center for International Economic and Technological Cooperation (CIETC), entidade governamental chinesa responsável pela colaboração econômica e tecnológica, e a China Photovoltaic Industry Association (CPIA), a associação nacional do setor solar fotovoltaico chinês, para fortalecer e ampliar o comércio bilateral e a colaboração entre os setores fotovoltaicos do Brasil e da China.
O objetivo do acordo, assinado durante o SNEC 2023, a maior feira de energia solar do mundo, realizada em Xangai, na China, é promover uma aceleração no desenvolvimento dos mercados de energia solar nos dois países, a fim de ampliar a atração de novos investimentos, geração de empregos e renda e a criação de oportunidades de negócios em energia solar nos dois países.
Como parte desta iniciativa estratégica internacional com o maior parceiro comercial do setor solar brasileiro, as três organizações vão realizar conjuntamente um evento anual, o China-Brazil Solar PV Industry Exchange Forum, com o intuito de compartilhar conhecimentos e fortalecer vínculos comerciais. No próximo ano, o Brasil foi escolhido para sediar o encontro.
Na visão da Absolar, o acordo pode se configurar como um grande vetor para intensificar a transição energética e a reindustrialização do Brasil a partir das tecnologias fotovoltaicas. “Com a energia solar, podemos, em pouco tempo, tornar a matriz elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas da população”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, que integrou a missão brasileira à China. “Portanto, acelerar essa transição energética a partir das fontes limpas e renováveis é atualmente uma das medidas mais efetivas para promover a reindustrialização do país”, acrescenta.
Para Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, a entidade está empenhada em atuar de forma colaborativa com as entidades chinesas, no sentido de reforçar o comércio bilateral, a atração de novos investimentos internacionais e a geração de empregos de qualidade. “O acordo fortalece ainda mais as relações entre Brasil e China e, assim, trará muitas oportunidades para os mercados sino-brasileiros, proporcionando um crescimento ganha-ganha em prol do desenvolvimento social, econômico e ambiental nos dois países”, conclui Sauaia.
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