Investigadores da Cátedra de Energias Renováveis da Universidade de Évora em Portugal concluíram num estudo sobre sistemas fotovoltaicos flutuantes em Portugal que a capacidade instalada pode ultrapassar a meta nacional de 7 GW, definida no Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) 2030 para Energia fotovoltaica no setor elétrico.
Os investigadores identificaram a região do Alentejo, no centro-sul e sul de Portugal, como a área com maior potencial, uma vez que combina superfícies de água e recursos solares.
A Universidade de Évora refere em comunicado que mesmo aplicando uma redução de 85% à superfície total de água disponível a nível nacional, “o potencial dos sistemas solares fotovoltaicos flutuantes pode atingir pelo menos uma capacidade nacional estimada de 10,8 GW”.
“A análise resulta de um mapeamento das áreas potenciais para sistemas solares fotovoltaicos flutuantes aplicados no território nacional, estabelecendo uma relação entre a disponibilidade de radiação solar e a distribuição geográfica das massas de água nas diferentes regiões do país”, disse Luís Fialho, investigador da Cátedra de Energias Renováveis da Universidade de Évora.
O departamento de energias renováveis A informação mostra que a Cátedra de Energias Renováveis está atualmente supervisionando a Sierra Brava, a maior planta experimental europeia de sistemas fotovoltaicos flutuantes, propriedade da Acciona Energía, que compreende cinco diferentes tecnologias com uma potência total de 1.125 MW.
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