BNDES financia R$ 700 milhões para usinas solares em MT, MS, MG e RJ

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 700 milhões para a Alsol Energias Renováveis – que passou a se chamar (re)energisa após a compra pelo Grupo Energisa – implantar 49 novas usinas fotovoltaicas, na modalidade geração distribuída, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Trata-se do maior financiamento do banco para um projeto de geração distribuída de fonte renovável.

Em 2022, o BNDES aprovou financiamento para 1,3 GWp de projetos fotovoltaicos.

O projeto adicionará aproximadamente 144 MW de potência elétrica próxima ao ponto de consumo, de fonte limpa e renovável.

“Esse investimento vai levar energia solar distribuída para 28 municípios, onde serão instaladas 49 usinas que vão beneficiar mais de 4.500 mil micro, pequenas e médias empresas, que poderão compensar o seu consumo e obter economia na conta de energia, além de contribuir para a transição energética”, disse a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa.

A iniciativa também irá apoiar a mitigação das mudanças climáticas, com redução de emissões de cerca de 476 mil toneladas de CO2 ao longo dos 25 anos de sua vida útil. Há previsão de geração de até 792 empregos durante o pico da implantação das usinas.

R$ 90 milhões para Helexia

Em março, o banco já havia aprovado financiamento no valor de R$ 90 milhões para a Helexia implantar 17 usinas fotovoltaicas nos municípios de Loanda (PR), Cidade Gaúcha (PR), Alto Paraná (PR), Paranaíba (MS) e Rolim de Moura (RO). As usinas somam potência instalada de 19 MW, na modalidade de geração distribuída.

A energia gerada será integralmente injetada na rede de distribuição de energia, para compensar o consumo das subsidiárias da Telefônica Brasil S.A. (Vivo) localizadas no Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia, conectadas em baixa tensão na rede de distribuição das concessionárias Copel (PR) e Energisa (MS e RO).

A previsão é que todas as 17 usinas estejam em operação ainda em 2023 e que, na fase de implantação, sejam gerados 245 empregos, além de 215 empregos após a conclusão do projeto.

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