Os fabricantes de módulos chineses exportaram 29,67 GW de painéis nos primeiros dois meses deste ano, de acordo com novos números divulgados pela Administração Geral de Alfândega da China.
As exportações totais de janeiro totalizaram 14,85 GW, com aumento de 32% em relação a dezembro de 2022 e crescimento de 55% em relação a janeiro de 2022. Em fevereiro, as exportações de módulos atingiram 14,82 GW, com leve queda em relação a janeiro e aumento de 6% em relação a fevereiro de 2022.
A Europa importou 8,6 GW em cada mês, o que representa um aumento de 120% e 48%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos do ano anterior. Em 2022, a Europa importou um total de 86,6 GW de módulos fotovoltaicos da China.
No mercado da Ásia-Pacífico, as exportações de painéis fotovoltaicos da China atingiram 2,5 GW e 3,1 GW em janeiro e fevereiro, respectivamente, uma queda de 13% e 47% em relação aos mesmos meses do ano passado.
A queda ano a ano deveu-se principalmente à Índia, que em 2022 importou cerca de 8,9 GW de módulos fotovoltaicos da China, mas 8,1 GW deles foram importados no primeiro trimestre antes da tarifa alfandegária básica (BCD) sobre a tarifa de equipamentos importados foi introduzido.
Após o primeiro trimestre do ano passado, a demanda por módulos chineses na Índia caiu rapidamente, com uma importação média mensal de apenas 88 MW. No entanto, a demanda na Índia se recuperou significativamente no início de 2023, com 395 MW importados da China em janeiro e 643 MW em fevereiro.
Nas Américas, o Brasil foi o principal país importador, respondendo por 70% das importações totais da região.
O Oriente Médio viu um aumento de mais de 200% nas importações de módulos fotovoltaicos da China no período de janeiro a fevereiro, com os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita respondendo por 62% do mercado geral da região. A fonte da demanda baseia-se principalmente em vários projetos de grande porte, e ainda há mais energia solar em construção na região.
Na África, a África do Sul é a principal fonte de demanda, respondendo por 61% do total das importações da região. Apesar da baixa demanda por módulos fotovoltaicos chineses na África, a África do Sul importou um total de 571 MW da China, três vezes mais do que no mesmo período do ano passado.
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