O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica divulgada pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena). Após adicionar 9,9 GW da fonte em 2022, segundo o mapeamento da agência, o país ficou na oitava colocação no ranking internacional, subindo cinco posições em comparação com o 13º lugar ocupado na lista de 2021.
Com isso, o Brasil encerrou 2022 com 24 GW de potência solar em operação.
O ranking é liderado pela China (392 GW), seguida pelos Estados Unidos (111 GW), Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW) e Índia (62,8 GW).
Os dados consideram a potência total acumulada ao final de 2022 de usinas de geração centralizada e também as de geração distribuída instalada em telhados e pequenos terrenos.
Apenas no ano passado, o setor solar atraiu mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos, de acordo com a Absolar, um crescimento de 64% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2021.
Ranking mundial da fonte solar fotovoltaica:
Posição |
País |
Potência instalada acumulada (GW) |
1° |
China |
392 |
2° |
Estados Unidos |
111 |
3° |
Japão |
78,8 |
4° |
Alemanha |
66,5 |
5° |
Índia |
62,8 |
6° |
Austrália |
26,7 |
7° |
Itália |
25 |
8° |
Brasil |
24 |
9° |
Holanda |
22,5 |
10° |
Coréia do Sul |
20,9 |
Fonte: ABSOLAR/IRENA, 2023
Atualmente, a fonte solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 26 GW em operação no Brasil, responsáveis por mais de R$ 128,5 bilhões em investimentos e mais de 783,7 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 34,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
“O avanço da fonte solar no Brasil fortalece a competitividade e a sustentabilidade dos setores produtivos, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo país. Nosso país ainda possui um imenso potencial para uso desta tecnologia, incluindo em programas sociais, como o Programa Minha Casa Minha Vida e o Programa Luz para Todos, levando eletricidade barata e limpa para quem mais precisa”, acrescenta Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.
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