Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul estuda plano para uso de energia solar

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, por meio de seu 1º secretário, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), alinha parceria com a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), a elaboração de um projeto para uso de energia fotovoltaica na Casa de Leis.

Em reunião, Paulo Corrêa e o empresário Sérgio Longen, presidente da Fiems, discutiram detalhes do projeto, que consiste aplicação de ESG (Enviromental, Social and Governance), conceito que envolve melhores práticas ambientais, sociais e de governança – no dia a dia do Parlamento.

“A Assembleia Legislativa é a Casa do Povo e não podemos nos distanciar dessa tendência, que já é aplicada no setor privado e tem se mostrado fundamental para a administração pública, porque é extremamente importante para a sociedade atual”, disse Corrêa. Ele diz que a ação tem o apoio do presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro.

O presidente da Fiems ofertou à ALEMS o custeio de 100% do valor de elaboração do projeto e acompanhamento técnico da execução das obras.

“Também sugeri ao 1º secretário e ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro, que avancem dentro dos projetos em outras áreas, como frota de veículos elétricos ou a gás natural para que a gente consiga avançar cada vez mais em projetos envolvendo ESG”, afirmou Sérgio Longen.

Estado Carbono Neutro

O presidente da Fiems ainda adiantou que até  maio, quando se comemora o Mês da Indústria, a Federação das Indústrias deverá lançar programas que vão atender o objetivo da lei estadual de neutralização de carbono até 2030.

“Essa é uma lei estadual e um compromisso que foi assumido na COP23. Nesse contexto, nós da indústria estamos preparando projetos dentro dos pilares de ESG envolvendo várias áreas, inclusive energia fotovoltaica, hidrogênio verde. São programas de responsabilidade social e ambiental”, conclui.

O uso de energia renovável é uma forma de a Assembleia Legislativa contribuir para que o Mato Grosso do Sul se torne um Estado Carbono Neutro até 2030, compromisso assumido durante a 23ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP23), no ano passado, antecipando em 20 anos a meta global, que é neutralizar a emissão de carbono até 2050.

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