Governo do Rio Grande do Norte apresenta programa de hidrogênio verde para EDP

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A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, e equipe da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico apresentaram o programa estadual de hidrogênio verde e o projeto de instalação do porto-indústria, à direção da empresa EDP Renováveis, em Portugal, na terça-feira (28/02).

Serão formalizados grupos de trabalho em conjunto com a EDP para avançar no tema. “É uma empresa que já tem importantes investimentos no Rio Grande do Norte na área de energia eólica. Nosso objetivo é aprofundar essa parceria e expandi-la, apresentando nossos projetos como o novo Porto-Indústria Verde, Programa Norte-rio-grandense de Hidrogênio Verde e o Hub de Serviços Para a Energia Eólica e Solar”, disse a governadora.

“É um privilégio recebê-la aqui e a sua equipe técnica. Ficamos muito impressionados com os planos que a senhora tem para o estado, em particular o porto que nos apresentou agora, mas também toda a visão para a indústria do hidrogênio verde, que vai ser uma peça fundamental para a transição energética. A EDP é investidora histórica do Rio Grande do Norte, onde estamos há 10 anos”, disse o presidente da EDP Brasil, Miguel Setas.

Em dezembro de 2022, a EDP produziu sua primeira molécula de hidrogênio verde no Brasil, no estado do Ceará, com produção abastecida por uma usina solar de 3 MWp.

Solar domina novos investimentos no estado

Em potência instalada, a matriz elétrica do Rio Grande do Norte é composta por 94% de fontes renováveis. No ano passado, o valor global de investimentos em novos projetos para geração de energias renováveis no RN foi de R$ 31,26 bilhões, sendo R$ 21,88 bilhões para energia solar fotovoltaica e o restante em projetos de energia eólica, segundo dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec). Os projetos comercializados tiveram como foco o mercado livre de energia, com previsão de entrada em operação das usinas até o final de 2025.

Segundo a Sedec, em apenas quatro anos, o RN diversificou sua matriz com a introdução de novas fontes como solar fotovoltaica e hídrica, e ampliou a participação das demais, como eólica e biomassa, além do gás natural, considerando um combustível de transição. O estado é o maior gerador de energia eólica do país, com 7,43 GW de potência em operação.

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